Os crimes digitais cresceram 45% no último ano e Senado debate medidas.
Os crimes digitais cresceram 45% no último ano, atingindo aproximadamente 5 milhões de fraudes. E, diante desse cenário, o Senado debate medidas para conter essas práticas. Entre as propostas em análise, está o PL 1.049/2022, que estabelece pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa, para quem sequestrar computadores ou celulares e exigir pagamento para devolução do acesso.
Mas essa não é a única medida em discussão, porque outra iniciativa em tramitação é o PL 879/2022, de autoria do senador Carlos Viana (PODE-MG), que propõe a inclusão do crime de sequestro de dados no Código Penal.
CGU aplica multa de R$ 46 milhões a 36 empresas por venda de dados sigilosos
A Controladoria-Geral da União (CGU) multou 36 empresas em um total de R$ 46 milhões porque comercializaram indevidamente dados sigilosos da Receita Federal e do Ministério da Indústria.
Entre as empresas penalizadas, 29 admitiram a infração, então tiveram uma redução nas multas aplicadas. Além disso, os servidores públicos envolvidos no esquema foram demitidos de seus cargos.
As maiores penalidades foram direcionadas às seguintes companhias:
- Impeda Rolamentos – Distribuidora de peças
- Metachem – Fornecedora de matéria-prima química
- Portobello – Distribuidora de revestimentos para construção
Essas empresas, atuantes no setor de importação e exportação, estavam negociando informações sigilosas obtidas de órgãos governamentais, violando normas de proteção de dados e segurança da informação.
Telefónica confirma violação de segurança em sistema de Gerenciamento JIRA
A Telefónica confirmou uma falha de segurança em seu sistema interno de gerenciamento de tickets depois que um hacker divulgou na internet dados obtidos ilegalmente da empresa.
Segundo a operadora, o incidente não afetou serviços essenciais nem comprometeu informações de clientes. No entanto, as investigações continuam porque ainda é preciso determinar a real extensão do vazamento.
Além disso, o ataque teve como alvo o JIRA, plataforma utilizada pela empresa para gestão de demandas internas.
Oficiais da Marinha Francesa expõem dados sigilosos de submarinos nucleares em app de atividades físicas
Oficiais da Marinha Francesa inadvertidamente revelaram informações sigilosas sobre submarinos nucleares ao utilizarem um aplicativo de monitoramento de atividades físicas. O vazamento ocorreu porque o app registrava rotas de exercícios, expondo padrões de movimentação e locais estratégicos das embarcações.
Ao fazerem check-in no Strava, os militares deixaram visíveis suas rotinas e deslocamentos dentro da base submarina ultrassecreta, comprometendo a segurança das operações navais.
Fonte: https://www.infosecurity-magazine.com/news/hacking-group-leaks-config-15k/
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